Laser Pascal agora faz parte do arsenal da clínica Cemes em Cachoeiro

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Dr. Marcelo Abrantes – Foto por Erika Medeiros

A utilização dos raios laser no tratamento de doenças de retina é um procedimento que revolucionou a Oftalmologia há algumas décadas. Antes, não havia tratamento efetivo para várias doenças que, atualmente, são tratadas com sucesso pelo laser.

Modernos sistemas de aplicação e penetração no tecido retiniano têm aprimorado essa técnica com melhores resultados e menor incômodo ao paciente.

Trazido recentemente para o Centro Médico Especializado (Cemes), em Cachoeiro de Itapemirim, o Pascal Synthesis é o primeiro laser de varredura padrão. Trata-se da tecnologia mais moderna e agora está presente em nossa região. “O Laser Pascal representa um avanço sobre os fotocoaguladores até então disponíveis”, revela o oftalmologista Marcelo Laender Abrantes. Vale ressaltar que a Cemes é conhecida por sempre buscar tratamentos modernos, seguros e inovadores para a população Sul capixaba.

Conforme salienta o especialista, o laser foi amplamente testado e aprovado nos EUA e na Europa. “Seu uso aumenta a precisão, a segurança e a eficiência dos procedimentos – inclusive para evitar a cegueira. Também proporciona ganho de tempo, permitindo atender um número maior de pacientes, com diminuição de custos e aumento do conforto do paciente”, revela.

O oftalmologista ressalta que a tecnologia presente nesse equipamento apresenta inúmeros benefícios para médicos e pacientes, com grande destaque no tratamento da Retinopatia Diabética. “Entre as inúmeras vantagens desse equipamento, destacamos a diminuição no tempo de tratamento, podendo ser realizados em uma única sessão tratamentos que antes demoravam semanas para serem concluídos”, expõe.

Para tratar o Glaucoma, doutor Marcelo destaca a técnica nomeada PSLT, atualmente considerado o melhor tratamento avançado a laser para a doença que mais causa cegueira irreversível no mundo. “É um tratamento seletivo na estrutura de drenagem do líquido do olho (humor aquoso). O SLT pode ser resumido em apenas uma palavra: segurança. Sabemos que usar colírios todos os dias é um exercício de muita resiliência. Ainda mais, sabendo que o glaucoma não traz sintomas”, relata.

Ainda de acordo com o especialista, o procedimento de fotocoagulação a laser causa pouco ou nenhum desconforto, sendo feito, na maioria das vezes, sob anestesia tópica com colírio. “O procedimento é simples, feito no consultório médico e dura, em geral, poucos minutos. Além de ser rápido, o paciente não precisa se preparar nem estar em jejum. Um cuidado a ser tomado é levar um acompanhante, já que o paciente terá dificuldades em enxergar por algum tempo após, devido a dilatação pupilar”, diz.



Editora da revista Viver!, uma das mais importantes revistas de saúde do país. A publicação Sul capixaba circula mensalmente há mais de 17 anos.


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