O leque de opções quando o assunto é métodos de contracepção

368

Com o avanço da sociedade e o espaço conquistado pelas mulheres no mercado de trabalho, cada vez mais o público feminino tem optado por métodos contraceptivos a fim de adiar a gestação ou até mesmo não ter filhos. Nesse sentido, a pílula anticoncepcional se tornou parceira na rotina de milhões de mulheres. Mas vale ressaltar que a medicina moderna dispõe de outras diversas opções quando o assunto é contracepção.

Além de prevenir a gravidez, os métodos contraceptivos disponíveis no mercado atualmente possibilitam o alívio dos sintomas pré-menstruais, resultando em mais conforto na rotina da mulher, que muitas vezes desempenha uma rotina multitarefas no dia-a-dia. Conforme explana a ginecologista e obstetra Rachel Dias Carneiro, entender qual o método que melhor se adapta à paciente é de suma importância tanto para o sucesso da contracepção, quanto para a mesma se sentir à vontade em usá-lo de forma prolongada, se assim desejar.

Um dos destaques dos métodos contraceptivos da atualidade é o Implanon. Trata-se da implantação subdérmica de um dispositivo com a capacidade de liberar baixas doses de hormônio (progesterona) de forma precisa com o intuito de inibir a ovulação, com duração de três anos. “Ele é conhecido por produzir poucos efeitos colaterais, menor risco de doença tromboembólica, diminuir os sintomas da TPM e é completamente reversível – tanto sua implantação como retirada podem ser feitas em consultório”, explica.

Outra opção é o adesivo transdérmico. Segundo doutora Rachel, esse adesivo libera de forma gradual os mesmos hormônios presentes na pílula. Sua grande vantagem é exatamente deixar de ser refém do uso diário da mesma. “Sua aplicação é fácil, pode ser colocado no abdome, parte interna do braço ou costas. Inicialmente, ele deve ser trocado semanalmente por três semanas; na quarta semana a mulher faz uma pausa ficando sete dias sem o adesivo”, relata.

Dispositivo pequeno em forma de T, o Diu de Mirena é revestido de hormônio e é inserido intraútero, liberando progesterona no endométrio (camada interna do útero). Possui vantagens como a diminuição de riscos de doenças tromboembólicas oferecidos pela pílula, como AVC e trombose, além de não causar ganho de peso. Sua duração é de cinco anos e é indicado para mulheres com fluxos menstruais intensos, que sofrem com TPM e cólicas, portadoras de endometrioses ou miomas, ou que simplesmente querem a liberdade de não usar pílulas diariamente. “Temos também o Diu de cobre, que não libera nenhum hormônio e funciona através do cobre em sua estrutura, que é espermicida. Esse método não modifica os ciclos menstruais”, relata.

Mais um método contraceptivo moderno e prático é o Nuvaring. O anel flexível composto de plástico é inserido dentro da vagina e posicionado pela própria paciente. Funciona liberando gradualmente os hormônios estrógeno e progesterona, promovendo a anticoncepção. “Deve-se iniciar seu uso no começo do ciclo menstrual até o final da terceira semana, realizando a seguir uma pausa de sete dias para ocorrer a menstruação, e em seguida aplica-se um novo anel”, explica a especialista.

Essas são apenas algumas das diversas opções de métodos anticoncepcionais que a mulher moderna tem hoje. Tais métodos estão evoluindo de forma rápida e eficiente, tentando acompanhar a nova geração de mulheres em seu alto padrão de exigência – garantindo confiança e resultados cada vez mais satisfatórios. “Vale lembrar que todo método tem seus prós e contras, além de contraindicações. Portanto, converse com seu ginecologista para decidirem juntos qual método é melhor para você”, ressalta doutora Rachel.

Doutora Rachel Dias Carneiro atende no CEU da Unimed, em Cachoeiro. Telefone de contato: (28) 99985-4045. Em Itapemirim, seu consultório está localizado na AV. Cristiano Dias Lopes filho, s/n – Centro Médico, com telefone (28)3529-6300. Seu e-mail profissional é rachel@radscan.com.br



Editora da revista Viver!, uma das mais importantes revistas de saúde do país. A publicação Sul capixaba circula mensalmente há mais de 17 anos.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *