O acompanhamento terapêutico no autismo

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O Fonoaudiólogo Magnus Mendonça Feu é Graduado em Fonoaudiologia pela UVV (Universidade Vila Velha); pós-graduado em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA); pós-graduado em Educação Inclusiva e Especial e Saúde Coletiva; Habilitado no Método DIR®/Floortime™ – Curso: DIR 101: An Introduction to DIR @ and DIRFloortime; Curso de Especialização “Enfrentando o Autismo com o método ABA” (Análise do Comportamento aplicada ao Autismo); Especialização em FonoTaping: Bandagem Muscular Terapêutica.
Foto por Erika Medeiros

Há algum tempo tem se falado dos crescentes diagnósticos de autismo. Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Prevenção de Doenças) mostrou que a incidência de casos de autismo está cada vez maior. O que significa esse aumento?  Estão nascendo mais crianças autistas? Hoje, conforme explana o fonoaudiólogo Magnus Feu, existem muito mais profissionais capacitados para identificar e diagnosticar essas crianças. “

Outro fator é que nossas avaliações estão mais criteriosas e abrangentes, pois existem muito mais informações sendo divulgadas em todos os meios de comunicação”, expõe. “Devido a todos esses fatores, hoje conseguimos obter um diagnóstico precoce seguro aos 18 meses de vida. Deixando bem claro que esse diagnóstico não é feito pelo fonoaudiólogo e sim pelos neuropediatras, cercados por uma equipe multidisciplinar ou transdisciplinar”, informa o profissional.

Magnus explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento. Todos os estudos apontam para causas multifatoriais, como genética, má formação cerebral, fatores ambientais, entre outros. Cada pessoa afetada apresenta uma ampla variedade de sinais e sintomas, com diferentes níveis de gravidade. Entretanto, em todos os casos, há dois impactos presentes, que formam a chamada díade do autismo: comunicação social e comportamento repetitivo ou restrito.

O tratamento de autismo – ressalta Magnus – é multidisciplinar, e envolve neurologista, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros. É importante ressaltar que existem três níveis de autismo e por isso, o tratamento é específico para cada pessoa. Quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente”, enfatiza.

De acordo com o profissional, um dos principais fatores que pode atrasar o fechamento do diagnóstico é a negação da família. “Assim que algo de anormal for percebido pela mesma a procura por um profissional qualificado é de suma importância. O acompanhamento fonoaudiológico melhora muito as habilidades sociais e de fala, aumentando a independência e autonomia do seu pequeno”, expõe.

A Clínica Multidisciplinar Mind está localizada na Rua Lucínia Braga Machado, 202, Edifício Pedro Arcanjo, sala 101. Site: www.mindmulti.com.br. Redes sociais: @mindmultidisciplinar e @magnusfeufono. Telefone: 28 99881-4629.



Editora da revista Viver!, uma das mais importantes revistas de saúde do país. A publicação Sul capixaba circula mensalmente há mais de 17 anos.


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