Secretaria de Estado da Saúde ampliou toda rede de assistência

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Wagner Medeiros Junior

Economista e Especialista em Gestão de Saúde

O governo brasileiro, depois da troca de dois ministros da Saúde, em um intervalo de cerca de um mês, praticamente deixou todo o controle da pandemia da COVID-19 por conta dos estados da Federação e dos municípios. Felizmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por não deixar a questão exclusivamente nas mãos do governo central, pois senão estaríamos vivenciando uma catástrofe muito mais abrangente, com uma quantidade ainda mais elevada do número de mortes.

É inadmissível que em pleno século XXI, quando a humanidade adquiriu uma gama enorme de conhecimento científico e tecnológico, com largo alcance na área da saúde, nosso governo central tenha resolvido se abster da tomada de decisões importantes em favor da vida. A nomeação de um ministro interino, sem conhecimento técnico da pasta é uma prova cabal disso. Outro imbróglio vem sendo a falácia da cloroquina, remédio que não demonstrou qualquer eficácia em todas as pesquisas até aqui realizadas.

O bom senso aponta que os problemas da saúde pública devem ser tratados com conhecimento e perseverança, não meramente como uma questão política, de modo a obter dividendos à custa da ignorância da população.

Neste aspecto, o governo do Espírito Santo, sob a batuta do governador, Renato Casagrande, e do secretário de Estado da Saúde, Dr. Nésio Fernandes de Medeiros Júnior, vem enfrentando essa pandemia com muitíssima responsabilidade. Não é por acaso, portanto, que o nosso estado vem obtendo importante sucesso no enfrentamento da COVID-19.

Desde o primeiro instante, ainda no mês de fevereiro, quando muitos ainda não acreditavam que a COVID-19 fosse fazer tamanho estrago no Brasil, o nosso governo já começava a se preparar para o enfrentamento da pandemia. Nós mesmos fomos convocados inúmeras vezes para reuniões em Vitória, sempre tendo como foco salvaguardar o maior número de vidas possíveis.

É lógico que nem sempre as medidas tomadas agradam a todos. Muitos segmentos econômicos ficam penalizados, pois o distanciamento social é ainda a melhor maneira para conter as pandemias do tipo do novo coronavírus. Isto ocorre não só no Espírito Santo, mas em qualquer lugar do mundo, inclusive nos países mais desenvolvidos.

Contudo, o mais importante é a vida. E isso realmente não pode deixar de ser considerado!

Uma das provas mais contundentes da eficiência de nosso governo é a de que no Espírito Santo, durante a fase mais crítica dessa doença, não faltou leito para atender a todos os capixabas que foram abatidos por esse vírus e necessitaram de internação hospitalar. Em um tempo recorde, a Secretaria de Estado da Saúde ampliou toda rede de assistência, criando centenas de leitos, inclusive de Unidades de Terapia Intensiva para o enfrentamento da crise.

Um dos pontos altos que não pode ser esquecido é que o Estado sequer necessitou da criação de hospital de campanha. Isto evidencia que os recursos aplicados futuramente ainda poderão ser utilizados para o atendimento das demandas na área da saúde pela população capixaba. E não há dúvida, de que o bom governo deve também ser avaliado pela boa utilização dos recursos públicos, pois trata-se de um patrimônio de todos.



Editora da revista Viver!, uma das mais importantes revistas de saúde do país. A publicação Sul capixaba circula mensalmente há mais de 17 anos.


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