Fonoaudióloga aborda diagnóstico e tratamento de perda auditiva

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A perda auditiva está relacionada à incapacidade total ou parcial de escutar os sons do ambiente. Ela pode estar presente ao nascimento ou ser adquirida na infância, vida adulta ou na terceira idade. A perda de audição poderá incapacitar o indivíduo quanto ao aspecto comunicativo, levando-o ao isolamento social e deixando de garantir sua efetiva participação na sociedade.

O primeiro passo para o diagnóstico de uma perda auditiva, segundo a fonoaudióloga Márcia Falqueto Minete,  consiste na identificação dos primeiros sinais de que algo não vai bem com sua audição. Esses sinais devem ser observados pelo próprio paciente ou pelas pessoas a sua volta.

Márcia Minete destaca que com o Programa de Triagem Auditiva Neonatal, o diagnóstico de perdas auditivas em neonatos ocorre de forma precoce. Porém, quando se trata de adultos, muitos ainda custam a buscar orientações e avaliar sua audição, mesmo percebendo alterações em sua forma de ouvir, o que os leva a um diagnóstico tardio.

Em crianças pequenas é possível observar a falta de resposta a estímulos sonoros e, posteriormente, dificuldades com a fala, linguagem, além das dificuldades escolares. Já os adultos passam a não compreender o que é dito pelos outros, apresentam dificuldades para se comunicar em ambientes ruidosos, sentem a necessidade de aumentar o volume da TV e rádios, dificuldades em falar ao telefone, muitos apresentam queixas de zumbidos – semelhantes aos sons de uma cigarra ou água correndo; entre outros.

“Ao apresentarem queixas referentes a audição, o paciente deve procurar um médico otorrinolaringologista, que irá solicitar exames específicos que avaliam a sensibilidade auditiva”, orienta a fonoaudióloga.

Existem inúmeros testes que avaliam a função auditiva periférica e ou central. “Entretanto, o teste mais usado para iniciar a avaliação da audição é a Audiometria Tonal, juntamente com os Testes de Fala, as medidas da Imitância Acústica e o uso de Diapasões (Acumetria). Através destes exames é possível realizar o diagnóstico da perda auditiva, identificando o tipo e o grau da perda e suas causas – o que possibilitará ao ORL indicar o melhor tratamento”, conclui Márcia.

E uma das possíveis soluções para minimizar as dificuldades auditivas oriundas da presença de uma perda auditiva, quando não há opção de tratamento medicamentoso ou cirúrgico, é o uso de aparelho de amplificação sonora individual (AASI).

Márcia enfatiza que é de competência exclusiva do fonoaudiólogo, o processo de seleção e adaptação dos aparelhos auditivos. E para se chegar ao melhor tipo e modelo de AASI, é importante que o profissional considere os limiares auditivos tonais dos pacientes e que busque atender as necessidades e queixas específicas de cada indivíduo. “As tecnologias presentes nos aparelhos auditivos, hoje em dia, absorvem muitas queixas dos pacientes, se for bem indicado”, diz Márcia.

Concluindo, a fonoaudióloga salienta a importância da família e amigos durante todo o processo, que vai desde a atenção aos primeiros sinais de alteração auditiva, à identificação precoce da perda através da realização dos exames e consulta especializada, quanto na aceitação do diagnóstico e na busca do melhor tratamento.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato conosco!

 

Márcia A. Falqueto Minete é fonoaudióloga e proprietária da CINFONO – Clínica Integrada de Fonoaudiologia. Na clínica, localizada em Venda Nova do Imigrante, são realizados diversos exames auditivos, do recém-nascido ao idoso, além do serviço de indicação e adaptação de Aparelhos Auditivos da marca Signia – Siemens.

Tel: 28 9 9917-6555 / 28 3546-1585



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