Atenção farmacêutica compreende uma série de atitudes

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Foto: Erika Medeiros

Muito além de vender medicamentos, o papel do profissional farmacêutico envolve uma série de atitudes que englobam a atenção farmacêutica. Trata-se de um conceito de prática profissional no qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. Envolve interação e resolução das demandas dos usuários do sistema de saúde, incluindo ou não o uso de medicamentos.

De acordo com a farmacêutica Aline Sartori, esse processo pode compreender escuta ativa, identificação de necessidades, análise da situação, tomada de decisões, definição de condutas, documentação e avaliação, entre outros. Sempre com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente.

Segundo Aline, que é proprietária das drogarias Novo Parque, Guimarães e Drogativa, a atenção farmacêutica é uma relação feita em acordo entre o paciente e o farmacêutico, na qual o profissional realiza as funções de controle do uso dos medicamentos, com habilidades e conhecimentos apropriados, consciente de seu compromisso com os interesses do paciente.

“Para mim, atenção farmacêutica significa transformar essa prática em um processo de trabalho, em serviço clínico que seja aplicável no mundo real. Esse é o serviço que ofereço, é nisso que posso ajudar as pessoas. Esse é o impacto que nós farmacêuticos podemos causar economicamente, clinicamente e humanisticamente”, reflete a profissional. 

O serviço é importante para a população porque é um conjunto de ações que, promovidas por um farmacêutico em colaboração com os demais profissionais de saúde, visam promover o uso racional dos medicamentos e a manutenção da efetividade e segurança do tratamento.

Para prestar atenção farmacêutica é necessário que o profissional tenha um perfil adequado e, principalmente, goste de lidar com gente. “É preciso ter humildade, paixão pelo que faz e consciência de que é sua responsabilidade ajudar as pessoas a fazer o melhor uso de medicamentos. Habilidades técnicas e de comunicação são possíveis de serem ensinadas, mas a paixão e o desejo de ser um profissional de saúde real têm que estar na pessoa”, completa Aline Sartori.



A revista Viver! é publicada mensalmente há mais de 17 anos com circulação no Espírito Santo. Trata-se de uma das mais importantes revistas de saúde do Brasil, com centenas de especialistas em prol do dilema "Informação que faz bem".


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