A mastectomia, cirurgia para retirada do câncer de mama, acarreta na vida da mulher vários tipos de enfrentamentos que variam dependendo do contexto que a mesma se
encontra. Sabe-se que essa experiência pode ser ampla e distinta para cada
mulher, envolvendo implicações na vida diária, além das relações entre ela e
as pessoas do seu convívio.
Segundo a fisioterapeuta dermato-funcional doutora Fernanda Lima, a reconstrução da aréola tem sofrido muitas inovações. E apesar do grande número de opções cirúrgicas, a dermopigmentação é uma das alternativas menos invasivas para a
reconstrução.
“Dermopigmentação Paramédica é uma técnica utilizada na restauração de
estruturas danificadas em mastectomia, criando-se uma nova aréola e recobrindo
cicatrizes indesejáveis”, explica a profissional. “É feita através do uso de pigmentos apropriados e em tons adequados, para que seja reproduzida uma nova aréola, melhorando a autoestima e confiança da mastectomizada”, completa.
“Quando realizamos uma dermopigmentação de aréola, é como se fosse um ‘pintar de tela’; reproduzimos tons e técnicas que promovem efeito 3D, para que fique uma aréola o mais natural possível”, relata doutora Fernanda.
A consulta para execução do procedimento deverá ser realizada no momento correto, sendo de crucial importância o papel da equipe multidisciplinar na tentativa de resgatar o conceito que a mulher mastectomizada tem de si mesma. Geralmente, é feita uma sessão para a reconstrução e após 60 dias realiza-se uma revisão. O procedimento é tranquilo e tem duração de duas horas e meia – relata a fisioterapeuta dermato-funcional.
#todoscontraocâncer
“É muito importante sua conscientização! Para você e os que te amam! A prevenção e o diagnóstico precoce para o câncer de mama e de próstata, aumentam seus níveis de cura. Proteja-se realizando exames periodicamente”
Dra. Fernanda Lima, fisioterapeuta dermato-funcional, atende na rua Prof. Luzinete Parir, 95, Vila Rica – Cachoeiro. Telefone: (28) 99915-0485
Foto: Erika Medeiros