O atendimento domiciliar de fisioterapia (Home Care) foi idealizado para atender aqueles indivíduos que necessitam de atendimentos e não têm como se locomover. São pacientes acamados com restrição de movimento, idosos ou pacientes em que o médico assistente o proíbe de ser transportado.
Entretanto, segundo o fisioterapeuta Alex Rodrigues, com o decorrer do tempo algumas pessoas solicitam esse tipo de serviço por comodidade, argumentando que não querem expor o paciente aos olhos piedosos de alguns, ou para evitar algum tipo de comentário. “Temos que levar em conta que o convívio social pode ajudar o paciente na melhora; a relação com outros indivíduos com o mesmo problema ou até mesmo um quadro pior pode fazer com que o paciente encare de forma menos drástica sua situação”, relata.
De acordo com o fisioterapeuta, pouquíssimos planos de saúde liberam o atendimento à domicílio. Mas qualquer pessoa pode solicitar tal serviço e assumir os custos, formalizando um acordo entre o profissional e o paciente ou familiar. “O custo mínimo desse serviço, pelo referencial de honorários, é de 84 reais”, esclarece.
O uso ou não de aparelhos no atendimento Home Care é avaliado pelo fisioterapeuta contratado para tal, dependendo das necessidades do paciente. “Lembro a todos que aparelhos fazem parte do tratamento, não são o único recurso para obtenção da melhora da pessoa sob seus cuidados. Além disso, exercícios bem orientados dão um enorme resultado”, finaliza o fisioterapeuta.
O barato sai caro
- Quando solicitar o atendimento Home Care, exija o documento de identificação do profissional (carteira de identificação do CREFITO, que em nossa região é o CREFITO 15);
- Não aceite ser atendido por acadêmicos ou outra pessoa não habilitada, pois o barato pode sair caro;
- Um caso muito comum de acontecer, segundo doutor Alex, é que os contratantes fazem pesquisas de preço e o mais barato pode trazer algum tipo de problema, como abandono do tratamento, entre outros.
Foto: Jonathan Lessa