Famílias compartilham emocionantes trajetórias até a gestação

847

Jessica Castelo

jessica@editoraviver.com.br

De 1994 para cá, milhares de casais passaram pelo Centro de Medicina Reprodutiva Jules White, na esperança de finalmente conseguir a tão sonhada gestação. E os casos de sucesso são incontáveis, não caberiam em uma simples matéria. Mas através das histórias de três famílias que aqui serão contadas, é possível ter uma dimensão da real transformação de vidas que o trabalho do doutor Jules White e sua equipe, que é referência em medicina reprodutiva em todo o país, tem realizado.

Para Arlei Fanti Neli Zanon e José Carlos Zanon, pais dos trigêmeos Betina, Ingrid e Gilles, a trajetória até a maternidade foi árdua. Foram anos de tentativa e diversos exames, medicamentos, métodos e tratamentos, sem sucesso. Quando a clínica chegou ao Estado, o casal percebeu que essa era sua chance de construir uma família. “Descobrimos que a única possibilidade seria a ovodoação. Assim, conseguimos, no dia 15 de abril de 1996, os primeiros trigêmeos por doação de óvulos no Espírito Santo”, relembra Arlei.

Irradiando felicidade com a confirmação da gravidez, Arlei conta que se sentiu ansiosa e preocupada quando soube que esperava trigêmeos, especialmente devido a sua idade – tinha 42 anos na época. Mas ela deu conta e logo seu receio foi substituído pela alegria de ver seus três filhos crescendo. “Tenho muito orgulho dos meus filhos por serem estudiosos, dedicados e escolherem uma missão tão importante para a sociedade – serão médicos”, declara a mãe. A mensagem para os doutores Jules, Paulo Serafini e equipe é de gratidão. “Somos eternamente gratos a eles por terem aceitado o desafio e realizado o nosso sonho com as bênçãos de Deus”.

Hoje com 23 anos, os trigêmeos Betina, Ingrid e Gilles cursam medicina juntos, realizando o sonho do pai. “Conseguimos discutir assuntos médicos e nos atualizar em temas de comum interesse, o que é bem proveitoso para nossa futura profissão”, revelam. Com relação à especialidade, cada um se identifica com uma área. Betina com pediatria, Ingrid com psiquiatria e Gilles com neurologia.

Sobre a convivência, eles contam: “Temos nossas brigas e nossos momentos de companheirismo como quaisquer irmãos de idades diferentes. Também tem o irmão, mais velho, o do meio e o mais novo, mesmo que sejam por dois minutos de diferença! (risos)”. Os trigêmeos ressaltam que são gratos à equipe Jules White e aos pais, por não medirem esforços para os verem felizes e realizados.

Movidos por um sonho

A história do casal formado pelos médicos Christiani Laigner Moraes e Eduardo Azevedo de Moraes foi marcada por oito tentativas até alcançar a tão sonhada gravidez. Duas, inclusive, aconteceram fora do Brasil, na Clínica Huntington na Califórnia. “Houve um momento em que tivemos muitas dúvidas em relação a concretização deste sonho, mas ainda assim prosseguimos movidos por uma força maior – o sonho de construir nossa família – e quando menos esperávamos tivemos a notícia tão aguardada”, recorda-se.

A primeira vez em que escutaram os coraçõezinhos de suas duas princesas, para doutora Christiani e doutor Eduardo, foi um momento de muita emoção. Hoje, eles são pais de duas belas mulheres de 22 anos de idade. Sophia estuda medicina e Eduarda, engenharia civil. “Tenho muita gratidão ao Jules, pela amizade, carinho e por ter nos incentivado e acreditado em nosso sonho. E claro, pelo profissional competente que sempre foi”, completa.

À espera de

BERNARDO

Arquiteta e empresário realizaram o sonho de serem pais após quatro anos de angústias, dúvidas e persistência, até a chegada do tão aguardado Bernardo

“Minha trajetória até alcançar o sonho da maternidade foi um pouquinho complicada”, relembra a arquiteta Giedre Ezer da Silva Maia. “Eu e meu marido, Jasson Cristiano Maia (técnico mecânico e empresário), nos casamos em 2006 e havíamos combinado que depois de dois anos de casados teríamos filhos. Nosso sonho era ter quatro filhos: três biológicos e um adotado”, relata.

Quando chegou o momento, em 2008, Giedre parou de tomar o anticoncepcional e assim iniciaram-se as tentativas. Sem sucesso. Um ano se passou e a gestação não aconteceu. Foi quando em março de 2010 seu ciclo atrasou e o teste de farmácia deu positivo. Para sua surpresa, porém, a ultrassonografia mostrou apenas a presença de um saco gestacional vazio. “Fiquei muito triste. Fiz vários exames para saber o motivo de não conseguir engravidar e prontamente levei para o ginecologista de plantão. Mas estava tudo certo”, diz.

Após um espermograma solicitado pelo médico ao seu marido, foi descoberto o problema e que somente através da medicina reprodutiva o casal conseguiria realizar o sonho de ter um bebê. Devido à falta de recursos para realizar todo o processo envolvido na fertilização In vitro, Giedre e Jasson conseguiram a ajuda de um programa existente na época, que possibilitou um desconto no tratamento. Mas os desafios não pararam por aí. Foi apenas depois da terceira tentativa que o casal conseguiu, finalmente, chegar à gestação.

Para a arquiteta, a sensação de ver o teste positivo foi inexplicável. “Quando recebi a notícia por telefone, as meninas do escritório vibraram comigo. Eu chorava e ria ao mesmo tempo. Foi a melhor notícia do mundo”, conta. “Quando descobrimos que era um menino, meu marido chorou, ficou muito emocionado. Saindo do ultrassom, fomos comprar as coisinhas do bebê. Fiz um projeto de quarto inspirado no tema floresta e ficou lindo!”, menciona.

Conforme relembra a mãe coruja, a espera por Bernardo foi marcada por uma gestação regada a muito carinho, tanto pela família como pelos amigos da igreja que frequentam. “Cada exame que fazíamos para ver como ele estava era uma nova conquista. Eu digo que nosso filho é a materialização de Deus na nossa vida”, declara. O dia-a-dia da família é de muito companheirismo e amor. “Passo as manhãs com ele, brincando e ajudando nas atividades escolares. À tarde, levo ele para a escola e vou para o trabalho. No almoço procuramos sempre estar todos juntos, diariamente”, completa.

Ao pensar no doutor Jules White, a primeira palavra que vem à mente de Giedre é gratidão. “Pelo profissional que ele é, pelo carinho, acolhimento – ele tem sempre uma palavra de encorajamento que nos acalenta o coração. Um homem íntegro e verdadeiro, instrumento de Deus nas vidas de muitos; sempre nos passou muita confiança e seriedade”, descreve. Hoje, Bernardo está com seis anos e já pede aos pais por uma irmãzinha. “Sempre levamos nosso filho lá para visitar o doutor Jules, e estamos conversando sobre a possibilidade de ter mais um bebê”, conclui.



Editora da Revista Viver! - Jornalista há mais de 15 anos, atua também na área de Marketing Digital como social media.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *