Médicos e pacientes relembram histórias marcantes de superação

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De volta

AO LAR

Após longas internações para tratar complicações de um sopro cardíaco, a pequena Stela retorna com os pais para casa com um sentimento de gratidão à cardiopediatra Andressa Mussi

Com apenas oito meses de vida, Stela Ferreira dos Santos foi encaminhada para a cardiopediatra Andressa Mussi devido a uma suspeita de sopro cardíaco. “Ainda lactente, a bebê era muito cianótica, tinha língua, lábios e pontas dos dedos muito azulados, porém, devido a sua cor morena, estas características ficaram mais difíceis de serem identificadas pelos familiares”, explica doutora Andressa.

Por conta da gravidade do quadro, após ampla explicação aos pais da pequena Stella, que residem em Iconha, a mesma foi encaminhada imediatamente para a UTI do Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI), onde após estabilização do quadro passou por um procedimento na sala de hemodinâmica com os doutores Paulo José e Andressa Mussi. “Nesse procedimento realizou-se uma abertura da valva pulmonar, que era extremamente estreitada e estenótica, o que impedia o sangue de chegar até os pulmões deixando a menina cianótica (azulada).

Esse foi o início de uma longa jornada de procedimentos e internações. Desde então, Stela passou por um acompanhamento cardiológico seriado. “A pequena apresentava muitos quadros respiratórios, o que dificultava o seguimento de suas intervenções, já que como apresentava vários defeitos cardíacos precisava realizar outros procedimentos”, relata a cardiopediatra.

Doutora Andressa lembra que apesar de todos esses problemas de saúde, Stela, hoje com cinco aninhos, sempre foi uma menina determinada, forte e muito autêntica. “Ela gosta muito de desenhar, ler histórias e de vestir lindas fantasias de princesas. Sempre muito alegre e positiva, enfrentou quase 50 dias de UTI ao lado de sua mãe sem nunca reclamar por estar ali. Mesmo diante de mais duas cirurgias cardíacas”, relata.

A cardiopediatra conta que a mãe Scheila e o pai Adilson, além de outros familiares, tiveram um papel fundamental nessa jornada, pois estiveram dia e noite ao lado da pequena princesa, sempre pacientes, resilientes e tolerantes. “Toda a equipe médica (clínicos, cirurgiões e hemodinamicistas), a equipe de enfermagem, de fisioterapeutas, psicólogas e assistente social do HECI foram determinantes para esta recuperação”, aponta.

Com a melhora da Stela até seu restabelecimento, a notícia de que voltaria para casa foi comemorada com uma festinha no hospital, onde a mesma apareceu vestida de galinha pintadinha irradiando alegria. “Nossa pequena teve alta e continuará em seguimento cardiológico. A felicidade dela, de sua família e a de toda equipe ficarão registradas para sempre nos nossos corações”, expressa doutora Andressa.

“A sensação de ver nossas crianças cardiopatas vencerem com tanta força e determinação momentos tão difíceis e de tanto sofrimento é única. Esta força nos impulsiona a cuidar cada vez mais destes pequenos guerreiros e, sem dúvida, nos aproxima mais de Deus, nos lapida e nos transforma a cada dia”, finaliza a médica.

 Sentimento de gratidão

‘O primeiro dos dias mais difíceis de nossa vida’. É assim que Scheila Ferreira dos Santos e o marido Adilson dos Santos descrevem o dia em que sua filhinha de apenas oito meses foi diagnosticada com sopro cardíaco. “No momento da notícia nos sentimos impotentes, sem chão e com muito medo. Eram cerca de 21 horas e estávamos eu, meu marido Adilson Santos e Stela em uma cidade que pouco conhecíamos, sem saber o que vinha pela frente”, relata a mãe.

Para Scheila, a calma, empatia e profissionalismo da cardiopediatra Andressa Mussi ao explicar a gravidade do problema que sua filhinha apresentava foram fundamentais. “Uma lição que aprendemos na prática é que nos momentos mais difíceis que estão fora de nosso controle, Deus nos carrega no colo, opera milagres em nossas vidas e mostra quão grande é seu amor incondicional por nós”, expõe.

Após enfrentarem todos os desafios entre internações e procedimentos realizados em sua pequena, os pais da guerreira Stela comemoram o retorno para o lar. “À doutora Andressa, a cada um dos profissionais da equipe HECI e à Casa de Apoio queremos agradecer de todo o coração por sua dedicação e amor demonstrados à nossa filha”, registram. “A Stelinha está ótima, se recuperando em casa. Ela voltou para casa no dia 26 de março, sem dúvida nenhuma muito melhor que quando entrou”, diz Scheila. À doutora Andressa, as palavras da pequena Stela são: “É a melhor médica do mundo. Eu te amo, tia Andressa”.

Por trás dos

BASTIDORES

Radiologista em hospital referência, doutor Fábio Bortolini fala sobre o vasto leque de atuações da especialidade Especialidade médica que lança mão de exames de imagem para a realização de diagnósticos e controle de doenças, a radiologia possui uma ampla área de atuação. O médico radiologista acompanha o paciente por meio de exames sequenciais. Seu contato maior, no entanto, não é com o paciente, e sim com o médico assistente do mesmo.

“Havendo a necessidade de exames de imagem, entramos em ação, acompanhando desde a realização do exame até a interpretação do mesmo e a liberação do laudo”, explica doutor Fábio Bortolini, radiologista e diretor clínico do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI).

Tendo em vista a grande demanda de exames de imagem nas mais diversas especialidades, a atuação do médico radiologista acontece de uma forma muito ampla no contexto da saúde, conforme explana doutor Fábio, que está na área há 12 anos. “Dentro do hospital o radiologista é uma figura central, discutindo casos com pediatras, cardiologistas, oncologistas, geriatras, dentre outras tantas especialidades”, expõe.

Sem dúvida, a oportunidade de lidar com todas as outras especialidades, dá ao radiologista uma grande vivência médica sobre diversas doenças. O especialista conta que, muitas vezes, diagnósticos inesperados são realizados. Nesse contexto, o radiologista atua de forma decisiva no diagnóstico do paciente, porém, a notícia é dada pelo médico assistente daquele paciente.

Conforme relata o radiologista, para fornecer um diagnóstico adequado é preciso entender o que o paciente está sentindo. Assim, é possível direcionar os exames da melhor forma possível. “O exame ideal varia de acordo com a pessoa, sua idade, doença e gravidade de seu caso”, explana.

Não restam dúvidas de que a radiologia é uma especialidade que, apesar de atuar nos bastidores, é de suma importância para cada paciente em qualquer especialidade. Tendo em vista que os exames de imagem estão cada vez mais inseridos na rotina médica, afetando diretamente a conduta que será tomada e proporcionando um tratamento adequado para cada caso.

Para doutor Fábio, atuar na radiologia vai muito além de realizar exames. “Não se trata apenas de emitir um laudo e deixar o paciente a esmo. Você tem que trabalhar para que a saúde daquele paciente seja preservada e restabelecida, se envolvendo a fundo no controle e tratamento da doença. É preciso se envolver na causa”, reflete o médico.

Casos marcantes

Atuando como radiologista no HECI, doutor Fábio Bortolini realiza e analisa os resultados de muitas tomografias e ressonâncias diariamente. Alguns casos, no entanto, ficaram marcados na carreira do especialista. “Entre os casos mais recentes, uma história que me marcou foi a de um paciente que foi realizou uma tomografia na capital e obteve um diagnóstico errado. Os sintomas continuaram e ele veio até o HECI. Aqui, conseguimos detectar um câncer em estágio bem inicial, possibilitando seu tratamento e cura”, relata.

Infelizmente, muitas pessoas ainda acreditam que somente em grandes centros e capitais existem bons serviços de saúde. Mas casos como esse, conforme salienta doutor Fábio, reafirmam a qualidade dos serviços prestados à população Sul capixaba. “Se esse diagnóstico precoce não tivesse sido feito, as chances desse paciente seriam menores. Esse é um caso que vem mostrar para a população que nossa cidade – falo em especial do HECI, onde eu mais atuo – oferece uma medicina de altíssima qualidade. Desde equipamentos até a qualificação dos médicos”, aponta.

EM FAMÍLIA

Conheça a história de Dionê e a filha Diana, ambas operadas pela equipe de doutor Paulo Ney Vianna Filho, voltando a enxergar maravilhosamente bem

Para o oftalmologista Paulo Ney Vianna Filho, faltam palavras para expressar o sentimento de poder ajudar as pessoas a voltarem a enxergar bem. No caso da senhora Dionê Sartório, que estava praticamente cega devido a uma catarata, ter sua visão recuperada resultou em uma alegria sem igual. A fim de se livrar do uso dos óculos de uma vez por todas, sua filha Diana Sartório também confiou seus olhos ao doutor Paulo, se submetendo a uma cirurgia refrativa que foi um sucesso!

Sofrendo com a perda da visão decorrente da catarata, dona Dionê já não conseguia mais realizar tarefas simples do dia-a-dia. Pelo fato de seu caso ser passível de complicações, outros médicos se recusaram a operá-la. “Ela já estava perdendo a visão. E devido aos seus problemas de saúde, sua cirurgia seria delicada”, explica o oftalmologista, que recebeu dona Dionê de braços abertos e encarou o desafio de operar sua catarata.

Hoje, conforme relata o especialista, a paciente enxerga maravilhosamente bem – a catarata foi removida de ambos os olhos e as duas cirurgias foram um sucesso! “Antes, o marido de dona Dionê tomava conta dela, tendo em vista sua falta de visão. Após ser operada, a esposa, agora com a visão renovada, teve a oportunidade de cuidar do cônjuge até o fim da vida dele”, expressa.

Pouco tempo depois da mãe, sua filha Diana, que dependia de óculos para realizar seu trabalho como professora e diretora escolar devido a uma hipermetropia, encontrou a solução para se livrar de uma vez por todas dos óculos e lentes de contato. Diana, assim como a mãe, foi operada na Cemes pela equipe de doutor Paulo, se submetendo a uma cirurgia refrativa. “Implantamos uma lente intraocular multifocal, e agora Diana enxerga muito bem tanto para longe quanto para perto”, explica o médico.

Os casos de Dionê e Diana são apenas dois dentre os milhares atendidos pela clínica Cemes em seus 51 anos de existência, quando foi fundada pelo oftalmologista Paulo Ney Vianna. Foram 3.455 cirurgias apenas entre os anos de 2014 a 2016. “Fico muito envaidecido por proporcionar um serviço de primeira linha para Cachoeiro. E muito grato a Deus, porque ele nos usa para proporcionar felicidade às pessoas. O reconhecimento de pacientes e familiares é um sonho meu e de meu pai sendo realizado”, expressa doutor Paulo Filho.

O que dizem as pacientes

“A cirurgia foi tranquila”, conta dona Dionê. Após tanto tempo enxergando quase nada, ela conta que a emoção ao enxergar novamente foi grande. “Quando enxerguei pela primeira vez após a cirurgia fiquei muito admirada e muito feliz. Dei graças a Deus e à equipe que fez minha cirurgia. Eu que sempre gostei muito de ler, agora posso ler tranquilamente”, expressa.

Diana conta que fazer a cirurgia refrativa foi uma ótima escolha. “A cirurgia foi há quatro anos, desde então nunca mais precisei utilizar óculos ou lente de contato. Para quem estiver na mesma situação em que eu estava, indico que se tiver a oportunidade, faça a cirurgia refrativa”, argumenta.

Trazendo Heitor

AO MUNDO

A ginecologista e obstetra Rachel Carneiro e a mãe Patrícia contam como foi a experiência com o parto humanizado do pequeno Heitor

Para a ginecologista e obstetra Rachel Carneiro, que atua na área há 18 anos, estar preparada e de posse de informações de qualidade para oferecer o melhor às suas pacientes é fundamental. Trazer um bebê ao mundo, para ela, é sempre emocionante. E o parto normal, sendo o mais natural possível para a mãe e o bebê, é sempre incentivado pela especialista.

“O parto humanizado nada mais é que o parto normal com menos intervenções médicas possíveis, a fim de que a gestante participe do próprio parto e tome decisões, como a melhor posição de parir, movimentação e exercícios durante o trabalho de parto, a decisão de quem da família pode estar presente nesse momento tão importante.  É importante uma boa avaliação durante o pré-natal e o acompanhamento desde o início para o estabelecimento de uma relação de confiança entre a gestante e a médica”, explica doutora Rachel.

A obstetra conta que no caso da mamãe Patrícia Cândido, a paciente já havia passado por um parto normal e queria ter essa experiência novamente com o segundo filho, o pequeno Heitor. “Mantivemos a monitorização fetal e da mãe e tínhamos certeza de que os dois estavam ótimos durante a espera do trabalho de parto, que durou horas. No final, seu parto foi supernatural com o nascimento de um bebezinho saudável que chorou de imediato e foi imediatamente para o colo da mãe. O papai cortou o cordão e a mamãe já amamentou nos primeiros minutos. Foi lindo!”, relembra.
Para a médica, ver o Heitor e outros bebês hoje saudáveis e saber que seu papel como médica foi fundamental para o seu nascimento, é o melhor de ser obstetra. “É emocionante e gratificante ver a família comemorando cada aniversário, com os bebês saudáveis. Realmente justifica todas as noites mal dormidas e o tempo gasto com estudo e orientação das mamães. Fico emocionada e muito feliz!”, descreve.

Momento marcante

Foi no dia 18 de março que o pequeno Heitor Faria Cândido veio ao mundo, enchendo a vida da mãe Patrícia Cândido e o pai Franz Schubert Simão Cândido de alegria. Para Patrícia, a experiência com o parto humanizado trouxe muitas vantagens para sua saúde e do bebê, além de melhor recuperação e criação dos primeiros vínculos entre mãe, pai e filho. Sobre o momento do parto, ela conta que foi uma mistura de ansiedade, alegria e expectativa. “Senti que para o meu filho nascer eu devia me entregar totalmente, fazer o meu melhor”, diz.

A mamãe do Heitor estava determinada a dar à luz ao pequeno de forma natural e humanizada. E contar com o apoio da doutora Rachel foi essencial para sentir a confiança de que ela conseguiria, conforme relata Patrícia. “Primeiramente, muito obrigada por tudo! Parabéns pelo seu ótimo trabalho e por desempenhá-lo com tanto amor. O meu desejo é que o Heitor se torne cada vez mais conhecido para que mais mulheres sejam encorajadas a terem seus filhos de forma natural e humanizada, com todo o cuidado e respeito merecidos num momento tão especial e marcante em suas vidas”, expressa Patrícia à doutora Rachel.

Renovando a

AUTOESTIMA

Designer facial é apenas um dos inúmeros exemplos de mulheres que tiveram a cirurgia plástica como ferramenta para a elevação da autoestima

A autoestima nasce da imagem positiva que temos de nós mesmos. E construir uma boa autoestima não é fácil, é algo que precisa ser feito durante todos os dias da nossa vida. Estar de bem consigo mesmo esteticamente faz parte dessa construção, afinal, quem não gosta de se olhar no espelho e gostar do que vê? E no caso dos seios, que são uma expressão da feminilidade da mulher, a falta de volume ou a flacidez, dentre outros aspectos, podem incomodar muito e trazer sérios danos à autoestima feminina.

Segundo o cirurgião plástico Renato Harckbart, nesse contexto a prótese de mama se tornou grande aliada para que essas mulheres que se incomodam com a pouca projeção das mamas, pudessem inserir em suas vidas uma nova realidade: a de ter uma mama esteticamente agradável aos seus olhos.

Para doutor Renato, o que se observa na prática é uma mudança de comportamento, revelando assim que sua autoestima foi diretamente afetada de forma benéfica. “Isso implica, inclusive, em uma melhora no relacionamento do casal, pois o que a incomodava, agora se transformou em algo que valoriza seu corpo”, argumenta.

No caso da designer facial Alice Bahiense, a queda dos seios devido a dietas muito rígidas a incomodava bastante. Além disso, mesmo eliminando os quilinhos a mais com reeducação alimentar, a jovem não conseguia se livrar das gorduras localizadas. Foi quando ela encontrou na cirurgia plástica uma ferramenta para elevar sua autoestima e fazer as pazes com o espelho.

Doutor Renato relata que a paciente o procurou para realizar o implante de próteses de mama e uma lipoaspiração no abdome, costas e cintura. “Realizamos a cirurgia com ressecção de pele das mamas. A operação foi um sucesso”, expressa o especialista, acrescentando que Alice ficou muito satisfeita com os resultados e expressa isso facilmente. Trata-se de apenas um dentre inúmeros exemplos de mulheres que tiveram a autoestima renovada através da cirurgia plástica.

De bem com o espelho

Sempre muito detalhista e vaidosa, a designer facial Alice Bahiense conta que estar de bem consigo mesma foi um dos principais motivos para decidir optar pela cirurgia plástica. “Apesar de ter tido seios grandes, o formato deles em si não me agradava muito. Não podia usar nem uma roupa sem sutiã”, explica Alice. “Além disso, há tempos tentava eliminar a gordura localizada com alimentação, mas sem sucesso”, diz.

Optando pela lipoaspiração para eliminar as gordurinhas incômodas no abdome, costas e cintura, aliada a um implante de próteses mamárias com ressecção de pele, conforme já mencionado pelo especialista, Alice conta que sua autoestima aumentou em muito com os resultados. “Hoje eu sinto uma realização pessoal muito grande. Só quem passa por essa transformação sabe descrevê-la”, diz.

Unidas por

UM IDEAL

Após vencer um câncer de mama com a atenção oncológica de doutora Sabina, assistente social se junta à médica a fim de lutar pelos direitos dos pacientes com câncer

A relação entre a oncologista Sabina Bandeira Aleixo e a assistente social Rossana Pontes começou cerca de 11 anos atrás, quando trabalharam juntas no Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI). Após algum tempo, o marido de Rossana realizou o tratamento oncológico com a especialista, mas infelizmente, devido a agressividade do tumor, veio à óbito. “Nesse meio tempo, ela foi trabalhar em outro lugar e perdemos o contato. Tempos depois, ela me procurou após um diagnóstico de câncer de mama”, relata doutora Sabina.

A especialista conta que ficou surpresa ao saber que Rossana desejava ser tratada por ela. Isso porque, conforme explica doutora Sabina, algumas pessoas em sua situação não se sentem à vontade em realizar o tratamento com o mesmo profissional. “Iniciamos o tratamento, fizemos quimioterapia e radioterapia, e a Rossana venceu a luta contra o câncer de mama”, comemora.

Doutora Sabina conta que ao longo do tratamento, ela e a paciente começaram a perceber muitas afinidades. A oncologista, que além de desempenhar um papel importante no tratamento dos pacientes oncológicos no HECI, atua de forma assídua em diversos projetos que beneficiam os pacientes em tratamento, tomando a frente – juntamente com outros voluntários – da administração da GAPCCI (Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer de Cachoeiro de Itapemirim).

Hoje, a especialista em oncologia e a assistente social trabalham lado a lado pelos direitos dos pacientes com câncer. “Como assistente social, a Rossana tem me ajudado muito no Grupo de Apoio”, revela doutora Sabina. “O vínculo que surgiu entre nós ultrapassou a relação médico/paciente. Agora atuamos juntas na luta pelo acesso ao tratamento dos pacientes”, descreve.

Envolvimento na causa

“Procurei a doutora Sabina já com o diagnóstico em mãos. Lembro que ela levou um susto, nem acreditou que seria eu mesma com tal diagnóstico”, relata Rossana Pontes, sobre quando contatou a oncologista a fim de iniciar o tratamento contra um câncer de mama, dois anos atrás. “Procurei-a por acreditar em sua sensibilidade como mulher, expondo confiança e segurança em escolhê-la como minha médica”, diz.

Para Rossana, o vínculo que nasceu entre ela e a oncologista naquele momento possibilitou o início de uma troca essencial entre ambas – o que fez toda a diferença para que ela encarasse o tratamento da forma mais leve possível. “O câncer de mama tem um significado importante na vida das mulheres, a doença não é uma coisa isolada, descolada de nossas experiências de vida”, expõe.

Com o objetivo de ajudar outras mulheres na mesma situação, Rossana decidiu se engajar juntamente com doutora Sabina nas demandas que dizem respeito ao tratamento do câncer, como direitos, acesso e qualidade de prevenção e tratamento. “Acredito que esse movimento se faz no coletivo com a mobilização das pessoas. O GAPCCI e a Casa de Apoio têm um papel importante nesse processo. Assim, tenho participado dos grupos de atendimento, proposto temáticas de discussão e me envolvido na causa dos portadores de câncer, especialmente as mulheres”, finaliza.

Fotos: Erika Medeiros



A revista Viver! é publicada mensalmente há mais de 17 anos com circulação no Espírito Santo. Trata-se de uma das mais importantes revistas de saúde do Brasil, com centenas de especialistas em prol do dilema "Informação que faz bem".


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