Recursos tecnológicos podem ser usados na educação

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Foto: Erika Medeiros

A tecnologia está em nosso cotidiano e presente em todos os espaços da sociedade, principalmente na vida dos jovens. Com o avanço e o desenvolvimento acelerado da tecnologia, a informática tornou-se um importante instrumento de trabalho e a vida virtual regida por aplicativos e redes sociais têm influenciado modos de comportamento e estilos de vida.

“Neste cenário a escola, enquanto instituição indispensável à socialização e formação de crianças e adolescentes, busca a interação com esse universo tecnológico a favor do ensino, visto que seu uso pode tornar a aprendizagem mais significativa e mais atraente”, revela Rita Maria Rodrigues Vial Martins, pedagoga com especialização em educação e supervisão escolar, da escola CELP em Cachoeiro.

De acordo com a pedagoga, somente a instrumentalização das escolas não é garantia de utilização efetiva no processo educativo. É importante que o professor busque conhecer e aprender sobre a ferramenta tecnológica que pretende usar para adequá-la ao seu planejamento. O objetivo é fornecer e despertar o interesse do aluno pelo conhecimento, bem como potencializar o desenvolvimento das habilidades cognitivas.

“É grande a variedade de recursos tecnológicos que podem atuar como auxiliadores do processo ensino e aprendizagem, tais como o Google Earth, o EraVirtual (site de visitas virtuais à patrimônios culturais), palestras online, aulas revisionais, jogos eletrônicos e aplicativos educativos.  Desta maneira o processo educativo torna-se mais amplo e dinâmico”, elucida Rita.

A utilização desses recursos tecnológicos no ambiente escolar, conforme relata a pedagoga, sinaliza uma instrumentalização e fundamentação pedagógica de caráter prático, o que pode possibilitar a melhoria do ensino. Todavia, não substitui o professor no processo educativo e não exclui as tradicionais aulas expositivas.

Ainda segundo a profissional, o maior desafio para o professor – que permanece como principal mediador e gerenciador do conhecimento – é integrar essas novas tecnologias aos conteúdos ministrados em sala de aula e lidar com os equipamentos que invadem os espaços escolares, como celulares, tablets e redes sociais.

“Neste contexto é preciso que o professor aprenda com os alunos, observando como as crianças e adolescentes estão se comunicando e quais as dificuldades e avanços que estão tendo. Esta atitude permitirá ao professor planejar aulas e conteúdos de acordo com as necessidades e recursos de seus alunos, bem como utilizar meios alternativos para estimular a busca pelo conhecimento”, completa Rita.



Editora da revista Viver!, uma das mais importantes revistas de saúde do país. A publicação Sul capixaba circula mensalmente há mais de 17 anos.


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